Mercados Ilícitos Transnacionais em São Paulo – A Economia Criminal Transnacional

Mercados Ilícitos Transnacionais em São Paulo - A Economia Criminal TransnacionalEditora FIESP

Sinopse: O Anuário 2016: Mercados Ilícitos Transnacionais em São Paulo tem como objetivo produzir informações sobre a presença de mercados ilícitos em 9 setores industriais, revelando o tamanho e os impactos desses ramos da economia criminal no estado de São Paulo.
A presença e o crescimento da economia criminal são um gravíssimo problema público, com impactos econômicos que afetam diretamente o setor produtivo (indústria e comércio), com prejuízos e perdas de empregos e investimentos, e, sobretudo, impactos sociais, afetando diretamente o cidadão, pelo aumento do risco de vitimização de crimes que alimentam o Mercado Ilícito Transnacional (MIT) em São Paulo e pela degradação da qualidade de vida no estado.
O Anuário é uma contribuição do Observatório de Mercados Ilícitos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para ampliar o diagnóstico do problema, de forma a subsidiar ações de controle por parte do Estado, do setor privado e da sociedade civil. Nosso principal objetivo é “colocar luz sobre o problema” e, para tanto, informação é fundamental. Razão pela qual este Anuário sobre MIT traz informações técnicas acerca do volume de produção e do valor dos mercados ilícitos, pois as perdas e a violência criminal produzidas estão diretamente ligadas ao seu “vigor econômico”. Em outras palavras, a incidência epidêmica de crimes e a profunda percepção de insegurança em São Paulo estão diretamente relacionadas ao lucro dos mercados ilícitos e, principalmente, ao baixo risco que a atividade criminal possui.
Entendemos que, para reverter esse quadro, o diagnóstico é o primeiro passo. Identificar e analisar os principais mercados ilícitos permitirá à sociedade definir prioridades no enfrentamento do problema. Da mesma forma é fundamental revelar as especificidades que dificultam o controle dos MIT, acreditamos que a principal delas é o fato dele ser compostos por “fases e elementos” transnacionais, e que, portanto, requerem atuação de controle dentro e fora dos limites do estado.
Após avançar a fase de diagnóstico, precisamos empreender esforços para seu controle. Neste aspecto está na agenda do Observatório organizar fóruns de soluções, com o objetivo de construir, em conjunto com a sociedade civil, o setor privado, os agentes públicos e até organismos transnacionais, uma agenda pragmática de enfrentamento e controle dos MIT no estado de São Paulo e no Brasil.

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